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Residências de estudantes em coliving

O mundo está sempre em evolução. Os modos em como as pessoas em geral e os estudantes em particular vivem os espaços é algo que está em profunda transformação nos dias de hoje. A introdução de “coliving” ou habitação partilhada é uma realidade que promete transformar não só a forma de vender a habitação, mas também os paradigmas que guiam os arquitetos na hora de desenvolver os projetos de arquitetura das residências de estudantes. A recente reabilitação dos centros das cidades a par com a evolução demográfica, as novas tecnologias ou até os espaços de coworking, criaram o ambiente perfeito para os novos conceitos se desenvolverem. Enquanto arquitetos atentos a estes fenómenos estamos na linha da frente para construir novas tipologias e soluções que vão ao encontro dos utilizadores e investidores.

Residências de estudantes em coliving
Residências de estudantes em coliving

O que é uma residência de estudantes em coliving?

CoLiving é uma nova tendência que já entrou fortemente em cidades como Nova York, Londres, Amsterdão e Berlin. CoLiving é a vida em comunidade próxima. Além de compartilhar o espaço de trabalho em centros de trabalho, conceito conhecido como Coworking, os novos profissionais millennials deram um passo adiante e decidiram dividir a cozinha, o sofá e as áreas comuns nos novos espaços do Coliving.  As residências de estudantes em Coliving são uma evolução deste conceito aplicado exclusivamente a alunos. Assim, os estudantes podem ter a liberdade e tranquilidade de viver sozinhos numa determinada zona, mas compartilhando e vivendo experiências com pessoas com suas mesmas preocupações.

Quais as vantagens das residências de estudantes em coliving?

Ao definir uma área privada mais pequena para cada aluno consegue-se um valor mais competitivo na construção e na renda. Isso significa um serviço mais adequado à geração z e milennials. Ao mesmo tempo é possível melhorar a qualidade do serviço relativamente às residências de estudantes tradicionais pois com economia de escala é possível apresentar serviços e espaços comuns que nunca teríamos naquele segmento. As salas, cozinhas e espaços de recreio e desporto são enormes e proporcionam o tipo de sociabilização pretendido pelas faixas etárias. Ao mesmo tempo os custos de manutenção são menores.

Baixar os consumos de energia

Ao associarmos áreas comuns na realidade au mentamos a eficiência da climatização, que é sem dúvida a componente mais pesada nos gastos energéticos. Reduzimos as possibilidades de perdas por ineficiências pois os espaços estão associados e ao mesmo tempo partilhamos gastos como a iluminação.

Aumentar a eficiência

Se fizermos uma comparação entre múltiplos T0 verificamos que nenhum tem uma cozinha verdadeiramente eficiente, nenhum tem um sofá com uma dimensão generosa, nenhum possui um pequeno ginásio, etc. Ora se associarmos estas áreas comuns em espaços conjuntos não só temos maior qualidade de serviço como ainda podemos reduzir os custos de construção, aumentando a eficiência do investimento.

Reduzir rendas aos estudantes

Sendo os custos de construção menores e os gastos com manutenção também inferiores é perfeitamente possível apresentar rendas mais competitivas no mercado. Isso representa maior segurança no investimento e um produto altamente procurado pelos estudantes.

Maior retorno para investidores

Uma vez que os custos de construção e manutenção são menores e a política de preços é definida pela estratégia comercial para o segmento de mercado escolhido, o retorno para os investidores é maior.

Menor manutenção

A existência de maior eficiência dos equipamentos reduz também os gastos com a manutenção nos mesmos. Por conseguinte, a percentagem de área comum destinada a cada utilizador sendo menor, também torna inferior o custo com o desgaste do imóvel.

Muita procura pelos estudantes

Os preços do metro quadrado subiram consideravelmente nos últimos anos, muito impulsionados pela atividade turística dos centros urbanos, que gerou uma procura de imóveis anormal. Tal facto reduziu a oferta de imóveis afetos aos estudantes. Em paralelo com esta enorme carência de oferta, os estudantes procuram soluções adequadas aos estilos de vida atuais e não ao modo como os seus pais viviam.

Que aspetos devemos ter em conta nas residências de estudantes?

Numa residência de estudantes devemos ter em conta em primeiro lugar a localização, a área, o segmento de mercado, o conceito arquitectónico, o financiamento e gestão e as características próprias do imóvel ou terreno. Vejamos alguns das características do investimento a analisar:

Localização

A morada é sempre o mais importante no imobiliário. Desse modo, a proximidade aos transportes públicos ou aos locais de ensino é fundamental. Atracões lúdicas como parques, zonas de restauração e instalações desportivas são também atrativos adicionais. Para além destes aspetos o preço do terreno é afetado na hora da compra ou venda do imóvel para exploração de outros investidores.

Segmento de mercado

Definir o segmento do mercado a trabalhar e o estudante tipo é fundamental. Sabemos que cada estatuto socioeconómico tem requisitos específicos com políticas de preços definidas e inclusivamente serviços partilhados determinados previamente. No momento da elaboração do projeto de arquitetura é fundamental que o arquiteto possua o conhecimento do público alvo.

Escala do investimento

A escala ou dimensão nas residências de estudantes é fundamental. Sabemos também que a união europeia acabou de definir 400 milhões para aplicar em fundos comunitários destinados à construção de residências de estudantes. Ora, esta candidaturas têm habitualmente requisitos de escala. Ao mesmo tempo sabemos que a escala é crítica para aumentar a eficiência, competitividade e retorno do investimento. Em resumo, existem valores mínimos para as unidades de alojamento para cada segmento de mercado e imóvel. Contacte os nossos arquitetos para ficar bem informado.

Reabilitação ou construção nova

O programa de residências de estudantes obriga a soluções técnicas específicas.  O Co living requer também um projeto de arquitetura completamente destinto. Contudo, alguns imóveis existentes podem requerer maior ou menor adaptação. Ao mesmo tempo, a construção nova tem a vantagem da eficiência e previsibilidade do investimento.  Cada caso é um caso. Contacte os nossos arquitetos para saber mais.

Projecto de arquitectura e especialidades de raíz

O conceito arquitetónico é fundamental para o sucesso deste tipo de investimento. Através de um projeto inovador e diferenciador, devidamente adequado ao segmento de mercado é possível definir políticas de preço que fogem do habitual leilão. Com um conceito arrojado o investidor sobe na cadeia de valor e diferencia o produto.

Modelo de gestão

Definir o modelo de gestão é também fundamental. Atualmente existem rendas com pacotes fixos em que tudo está incluído ou modelos mais complexos em que se paga por serviço. Em conclusão, com um projeto inovador é possível gerir de modo inovador e abrir inclusivamente espaço para novos modelos de negócio.

Perguntas sobre Residências de Estudantes em Coliving

Conheça nesta secção algumas das perguntas que mais recebemos sobre o tema da poupança de energia.

O coliving é exclusivo dos estudantes?

Não. Existem espaços de coliving para idosos ou para trabalho também conhecidos por espaços de cowork. O coliving de estudantes resulta do normal interesse humano em nos aproximarmos dos que nos são mais próximos.

A Utopia desenvolve projetos de arquitetura de coliving para residências de estudantes?

Claro que sim. É precisamente por termos experiências passadas no desenvolvimento de projetos de arquitetura de residências que gostamos de partilhar o nosso conhecimento.