Responsabilidade social do arquiteto
O nosso modo de encarar o papel social do arquiteto assenta na responsabilidade de proporcionar soluções que garantam a inclusão da diferença e que salvaguardem o futuro com características melhores que o presente. Mas adotar soluções com estas características implica também pensar de um modo sustentável. Isto é, não faz para nós sentido adotar uma solução tão somente porque ela é socialmente inclusiva ou porque é amiga do ambiente. O que para nós faz todo o sentido é optar por soluções que reúnem essas mesmas características, mas que são também funcionais, têm um baixo custo e representam coerência estética com aquilo que é o território e o nosso património cultural.
Arquitetura sustentável
Lutar por um mundo mais sustentável é uma obrigação de todos. Nós arquitetos lutamos pela parte que nos toca. Sempre que possível procuramos uma arquitetura amiga do ambiente quer durante a fase de construção, quer durante a vida útil do edifício. É possível desenvolver uma construção sustentável com uma pegada ecológica reduzida e que incentive a manutenção dos ecossistemas existentes. Ao mesmo tempo procuramos projetos que gerem edifícios em perfeita harmonia com a natureza salvaguardando o nosso património natural e incentivando os comportamentos ambientalmente responsáveis.
Sobre arquitetura sustentávelAcessibilidade
Tornar os edifícios acessíveis à diversidade de requisitos da população é um desafio de todos os dias para os arquitetos. Nesse sentido procuramos incluir todas as pessoas cuja mobilidade está condicionada, mas não só. Procuramos também que todos os cidadãos com deficiências tenham oportunidade de usufruir dos espaços e na plenitude da sua funcionalidade. Incluir a diferença é o nosso lema e o desafio sempre presente.
Sobre acessibilidadePerguntas Frequentes sobre a consciência social do arquiteto
Leia neste espaço as questões que recebemos sobre a nossa forma de encarar o papel social do arquiteto.
O arquiteto pode e deve ser a voz de todos os que possuem alguma espécie de deficiência. Mas mais do que a voz, é também o seu defensor com o ato de projetar.
Deverá assim defender que todos os projetos são o mais inclusivos possível e permitem o acesso ao maior número de pessoas de mobilidade reduzida. O Plano de acessibilidades é o projeto no qual todas estas vontades deverão estar expressas e felizmente nos últimos anos tornou-se obrigatório por lei.
Existem de facto materiais de construção mais ecológicos no mercado que são mais caros. Mas não podemos analisar as coisas tão linearmente.
Vejamos o transporte de materiais e o CO2. Os arquitetos sabem que estes materiais no mercado da construção têm de ser sempre transportados até ao local da obra. Ora, isso vai logo determinar se são ou não ecológicos em função da distância a que são produzidos.
Ao mesmo tempo, materiais que seriam mais danosos para o ambiente já não o são tanto porque são produzidos nas proximidades da obra. Assim, os gastos de CO2 envolvidos no transporte passam a ser um factor determinante para qualquer arquiteto que pretenda desenvolver uma casa ecológica ou de arquitetura sustentável.
Por isso, o melhor é conversar com um arquiteto da Utopia, pois Portugal é um país rico na diversidade de materiais de construção ecológicos e que provavelmente estão bem próximos da sua futura casa ou vivenda ecológica.
Nós arquitetos na Utopia vamos mais longe e afirmamos que só o arquiteto sabe verdadeiramente construir casas baratas ou casas de baixo orçamento. E a história comprova como temos razão pois sempre que é preciso fazer habitação social é sempre o arquiteto que tem de encontrar a solução para construir o maior número de casas a baixo custo.
E este facto resulta das soluções que o arquiteto consegue encontrar na forma e distribuição da casa para esta possuir uma estrutura barata e acabamentos de baixo custo sem prejudicar a qualidade geral da habitação. Portanto se necessita de uma casa barata ou de baixo orçamento, invista num arquiteto competente pois certamente lhe fará poupar bastante dinheiro.