Os programas de saúde implicam um rigoroso cumprimento da legislação existente e a adoção de soluções que promovam a higiene, a funcionalidade, mas que representem também um baixo custo de investimento e uma baixa necessidade de manutenção. Os programas de saúde implicam sempre um elevado condicionamento técnico dada a especificidade de algumas atividades e elevados investimentos em equipamentos. Desta forma o papel do engenheiro e do arquiteto assume especial relevo de modo a compatibilizar necessidades diversas mantendo sempre o objetivo de criar um espaço cómodo e propício ao desenvolvimento pleno das atividades dos profissionais de saúde bem como fornecer aos utentes zonas de conforto num momento de maior sensibilidade e exigência.
Instalações para serviços de saúde?
Os serviços de saúde exigem instalações com um elevado grau de exigência no desenho, na construção e na gestão e manutenção. Ao mesmo tempo, é importante também ter em conta as elevadas despesas de funcionamento relacionadas com as despesas de pessoal, custos energéticos, instalação e manutenção de equipamentos médicos, e despesas várias com outros fornecedores da área da saúde. Como tal, um equipamento de saúde requer a máxima eficiência para que os custos se mantenham sob total controlo.
Planear o investimento e elaborar um bom programa de necessidades ao arquiteto é assim uma tarefa fundamental. Paralelamente, efetue acordos com as seguradoras, os subsistemas de saúde e as grandes empresas. Desse modo, conseguirá um bom plano de negócios e uma previsibilidade e sustentabilidade do investimento.
Como criar uma unidade de cuidados continuados
As Unidades de Cuidados Continuados Integrados podem ser criadas por entidades públicas ou privadas associadas a um estabelecimento de saúde existente ou autonomamente. A elevada carência atual torna a num investimento muito necessário perante uma sociedade envelhecida. O seu projeto de licenciamento é exigente e rigoroso pelo que é fundamental possuir uma equipa de engenharia e arquitetura como a da Utopia.
Unidade de cuidados continuadosComo criar uma farmácia
Uma farmácia é um estabelecimento cuja atividade é regulada e regulamentada. Estude as carências da população e identifique o local mais conveniente para a sua instalação em termos de acessibilidade (estacionamento e proximidade das populações). A sua localização é o primeiro facto a ter em conta. Deverá ser previamente autorizada em função das necessidades e da proximidade de outras farmácias. Depois de aprovada a morada, é importante analisar com o arquiteto o programa de necessidades. Apesar de utilizado pouco frequentemente, é necessário um laboratório, instalações sanitárias para pessoas de mobilidade condicionada, pequena sala de enfermagem, quarto para pernoitar, zona de armazenamento e zona de atendimento ao público. Hoje em dia alguma fonte de receita provém de programas complementares como massagens, perfumaria, comércio de produtos de beleza e bem estar entre outros. Inove assim nos produtos e nos serviços. Tenha em atenção que muitas praticam horários alargados para conveniência das populações.
Como abrir uma clínica
Uma clínica médica ou veterinária é um estabelecimento de saúde que inclui já uma elevada complexidade de funcionamento e alguma economia de escala. Tenha em atenção que a sua abertura obedece sempre a uma leitura das necessidades das populações e da disponibilidade de pessoal médico com elevado valor acrescentado que sustente e promova o funcionamento do estabelecimento. O recrutamento dos médicos e as parcerias desenvolvidas com as entidades capazes de atrair utentes são essenciais.
Um rigoroso plano de negócios é uma mais valia importante que coloca também em evidência as diversas economias de escala que se poderão obter. Isto é, quanto mais médicos e especialidades, maior a quantidade de doentes e de receitas em comparação com o mesmo esforço logístico e comercial. Fale com um arquiteto nosso e obtenha um projeto rigoroso, mas que gera também um ambiente acolhedor e familiar onde os profissionais possam trabalhar eficientemente e os utentes se sintam confortáveis.
Como criar um hospital veterinário ou clínica veterinária
Fazer nascer um espaço para cuidados veterinários é um processo exigente e complexo, mas pode obter uma elevada rentabilidade. Nesse sentido, faça um bom estudo de mercado. Isto é, conheça bem as necessidades existentes no raio de influência do espaço veterinário. Determine então as valências de acordo com os animais a tratar e a dimensão do estabelecimento.
Um hospital veterinário incluirá já imensas valências e meios de diagnóstico no próprio edifício. Contudo, noutros casos uma clínica veterinária poderá ser suficiente. Em todo o caso, escolha edifícios flexíveis para o caso de se tratar de uma reabilitação. Todavia, escolha sempre locais de excelente acessibilidade. Tenha em conta que o edifício deve ser altamente funcional, e de baixo custo de construção e manutenção. Em suma, consulte um arquiteto da Utopia e informe se sobre estas e outras questões.
Como pensar um centro de saúde
Um centro de saúde deve ser pensado pelas autoridades como um espaço de baixo custo de investimento e manutenção. Só assim podemos alocar os recursos financeiros para o aspeto mais importante do sistema: o serviço ao utente. Portanto, o edifício deve ser bem organizado ao nível de percursos e permitir que os profissionais trabalhem de modo eficaz e cómodo. Ao mesmo tempo, deve ser garantido à população um acesso cómodo ao serviço e qualidade na espera pelos cuidados.
A importância do arquiteto no estabelecimento de saúde
Um arquiteto é um técnico fundamental para a criação e bom funcionamento de um espaço de saúde. Desse modo, boas instalações implicam um funcionamento perfeito ao nível dos percursos, espaço para manobra de macas, instalações com as infraestruturas necessárias, eficiência energética e térmica, elegância e fácil higiene. Um bom projeto implementa todas estas características de raiz. Assim, um arquiteto permite também organizar edifícios de modo flexível, isto é, instalações que podem ser adaptadas e transformadas no futuro. por conseguinte, o controlo de custos num investimento inicial elevado é uma competência deste projetista.
Há por fim um detalhe que é importante salientar e que resulta do elevado número de infraestruturas e equipamentos a posicionar num espaço de tratamentos de saúde. Na realidade, todos esses aspetos são especialidades desenvolvidas por técnicos e engenheiros que se centram no funcionamento específico do tema que têm em mãos. Contudo, só a equipa de arquitetos efetua a coordenação de todos estes trabalhos e a esta cabe resolver os problemas de compatibilização que se geram normalmente. Investir em bons arquitetos é garantir que não existem despesas adicionais durante a obra ou futuramente.
Tipos de estabelecimentos de saúde
Veja em seguida os tipos mais comuns de equipamentos ligados à saúde. Para simplificar, optamos por dividi los nas categorias de medicina, farmácia e veterinária.
Projetos de Medicina e Enfermagem
Estes são os estabelecimentos de saúde onde ocorrem atos médicos ou de enfermagem
- .Hospitais
Trata se do espaço de saúde mais completo possível. Possui a maior diversidade de valências e especialidades médicas e procura obter uma enorme área de influência em território e população. Possui capacidade de diagnóstico e tratamento.Unidades de Cuidados ContinuadosEquipamentos que prestam apoio social e cuidados médicos de saúde a pessoas em situação de dependência e baixa autonomiaUnidades de Cuidados PaliativosUma unidade de cuidados paliativos (UCP) presta cuidados a doentes internados podendo situar se num hospital de agudos, não agudos, numa enfermaria ou ser completamente autónoma de uma estrutura hospitalar destinando se a doentes que padecem de doenças incuráveis e terminais.Clínicas médicasUma clínica médica é por definição um espaço de consulta médica com uma ou várias especialidades e que possui já alguns meios de diagnóstico e tratamento.Clínica dentáriaUma clínica médica dentária é um espaço onde se realiza o diagnóstico e tratamento dos problemas relacionados com os dentes e a saúde oral. Possui todos os meios auxiliares de diagnóstico e tratamento.Centros de saúdeÉ o espaço onde se efetuam por definição a medicina geral, os cuidados de saúde primários, os rastreios e toda a medicina preventiva. É talvez o aspeto mais importante para um funcionamento equilibrado do sistema de saúde.Consultório médicoÉ o espaço onde se realiza o ancestral ato médico. É por definição um local onde o médico contacta com o doente e efetua o diagnóstico, comunica com o doente e descreve a terapêutica.
Projetos no domínio da Veterinária
Nesta secção encontram se os estabelecimentos de saúde que prestam serviços veterinários.Hospitais veterináriosUm hospital veterinário é no fundo um espaço de tratamento para animais com todas as especialidades e meios de diagnóstico. Procura também servir um elevado número de população animal quer em diagnóstico, quer em tratamento.Clínica veterináriaUma clínica veterinária é um espaço de saúde animal com uma ou várias especialidades onde se pode realizar diagnósticos e tratamentos para a generalidade dos problemas de saúde animal.
Projetos no âmbito da Farmácia
Aqui encontram se descritos os equipamentos de saúde que armazenam ou providenciam produtos farmacológicos.FarmáciasUma farmácia é por definição o espaço onde se vendem medicamentos sujeitos a receita médica ou não. É também um espaço onde se poderão providenciar alguns cuidados ou informações ao doente no âmbito do ato farmacêutico. Alguns medicamentos poderão ser fabricados no laboratório interno da farmácia.ParafarmáciaEmbora não esteja tão abrangido pela legislação de saúde, é um espaço comercial onde se vendem medicamentos não sujeitos a receita média.
A legislação dos lares de idosos
É conveniente referir que um lar de idosos é um programa altamente condicionado do ponto de vista legal. Existe uma enorme diversidade de legislação que incide sobre este investimento. Conhecê la é fundamental. Condiciona o investimento e interfere de enorme maneira na sua gestão. O cumprimento da mesma é verificado regularmente por entidades públicas e o seu incumprimento é razão suficiente para suspender a atividade. Informe se previamente junto do nosso gabinete de arquitetura sobre todas as questões que o preocupam.
Espaços necessários num lar de idosos
Um lar de idosos deverá possuir impreterivelmente um conjunto mínimo de espaços necessários de acordo com a legislação em vigor. Essas funções ou valências estão divididas entre zona pública e zona de serviço.
Zona pública
Incluímos na zona pública os espaços obrigatórios que poderão ser visitados pelos utentes e familiares mais regularmente.
- Átrio ou Receção
Espaço de vestíbulo para receber visitantes ou utentes. - Sanitários
Casas de banho divididas por género e incluindo acesso a pessoas de mobilidade reduzida ou condicionada através de espaço autónomo ou integrado em cada género. - Sala de convívio
Zona de relaxamento e estar destinada à sociabilização entre utentes ou com visitantes. A sua dimensão deverá ser proporcional à capacidade de alojamento. - Sala de refeições
Espaço destinado às refeições comuns dos utentes. A área deverá estar de acordo com o número de idosos alojados. Deverá preferencialmente incluir uma copa de limpos e de sujos. - Quartos dos idosos
A lei prevê um número máximo de quartos por ala e um máximo de idosos por quarto. Os quartos poderão ser individuais, duplos ou superiores. Todos deverão possuir um sanitário privativo com as dimensões mínimas para pessoas de mobilidade condicionada.
Zona de serviço
Incluímos na zona de serviço os espaços obrigatórios que só podem ser visitados quando acompanhados por funcionários ou que se destinam ao uso destes.
- Cozinha e copa
Deverá estar devidamente ligada a uma entrada de serviço, depósito de lixos, arrumos de comida seca e frios e finalmente a arrumos de limpeza. - Sala de banho assistido
Dependendo do número de idosos e da área do piso poderá ser necessário incorporar uma casa de banho autónoma para pequeno cuidados médicos e para providenciar banhos a idosos. - Administração e gabinete de atendimento
Deverá ser prevista uma zona administrativa com possibilidade de atendimento público de modo a permitir reuniões com familiares, fornecedores ou técnicos de Acão social ou jurídica. - Zona técnica do pessoal
Deverá possuir uma entrada de serviço autónoma (preferencialmente poderá dar também acesso à cozinha) e incluir wc do pessoal e vestiários (com cacifos e duche) e respetiva sala do pessoal para descanso dos funcionários. - Arrumos gerais e da limpeza
Trata se da zona prevista para armazenar mobiliário e produtos e utensílios de limpeza.
Projetos de lares de idosos
As residências para idosos são programas altamente exigentes do ponto de vista legal e complexos do ponto de vista funcional. Exigiram dos nossos arquitetos um pleno conhecimento da legislação e do funcionamento de um lar de idosos. Ou seja, para além do conhecimento dos espaços necessários, foi essencial o domínio da legislação de acessibilidade. por conseguinte, esta acabou por condicionar não só a capacidade instalada como todos os aspetos relacionados com a circulação dos idosos no interior e exterior das nossas residências seniores. Contudo, a rentabilidade e a qualidade da arquitetura mantiveram se em todos os casos. Em resumo, veja aqui alguns dos projetos de lares de idosos que desenvolvemos.