O nosso atelier de arquitetos desenhou o projeto de arquitetura de um dos mais importantes e icónicos edifícios da cidade do Porto. O imóvel encontra-se classificado e a sua reabilitação obedeceu aos mais elevados critérios de exigência de projeto.
Reabilitação de edifício
Imagens
A Escolha dos Arquitetos
O antigo Edifício da Junta de Freguesia de Cedofeita no Porto passou a ser administrado pelo Ministério da Administração Interna ( M.A.I.). Esta mesma entidade lançou um concurso público para reabilitação do Edifício tendo nele participado vários ateliers de arquitetura e engenharia. O gabinete Utopia teve a melhor proposta e foi contratado para assim elaborar o projeto de recuperação deste imóvel público.
O Edifício Antigo
O arquiteto Júlio de Brito projetou o antigo edifício. É autor de edifícios como o Coliseu do Porto e o Teatro Tivoli também na mesma cidade. O edifício resulta de uma arquitetura eclética que conjugava a tradição clássica com a arquitetura moderna. O prédio antigo encontrava-se assim em avançado estado de degradação e necessitava de correção de patologias graves de natureza estrutural, assim como da substituição de todas as infraestruturas e acabamentos. A degradação era considerável e a intervenção tinha carácter urgente.
A Reabilitação
O projeto dos arquitetos da Utopia procura manter toda a conceção arquitetónica do Edifício dos anos 30 do século passado, e adaptá-lo às necessidades contemporâneas. No fundo tratou-se de um trabalho de restauro minucioso e análise técnica cuidada de modo a permitir o uso do imóvel nos tempos atuais. Colocamos as novas infraestruturas em calhas técnicas devidamente integradas na traça do imóvel. Conseguimos assim um equilíbrio entre o novo e o antigo. Ao mesmo tempo, respeitamos o rigor histórico do imóvel ao máximo.
O Projeto de arquitetura
Concebemos esta reabilitação de modo a proporcionar um uso flexível no futuro. Atualmente, o edifício possui a capacidade de albergar a esquadra de polícia de Cedofeita, possuindo balneários na zona inferior, os serviços públicos no rés do chão e a zona administrativa no piso superior. No logradouro colocamos o estacionamento e as zonas técnicas. O imóvel está também preparado para outros usos futuros. O edifício tem neste momento funções operacionais, mas sem custos poderemos usá-lo para quaisquer funções administrativas. Quando a arquitetura tem qualidade pode assim albergar usos múltiplos. Garantir a utilidade presente é a melhor homenagem que podemos fazer ao património histórico.